Andréa
Margon
O número
de acidentes, não fatais, aumenta nos últimos anos.
As
ocorrências são nos portos e no trajeto. Segundo dados do Órgão Gestor de Mão
de
Obra do
Espírito Santo (Ogmo-ES), entre setembro de 2011 ao mesmo mês este ano
foram 80
ocorrências – dez por trajeto e 70 nos portos capixabas – públicos e privativos.
Isso
mesmo, 70 acidentes em um ano. Isso representa mais de 5,8 acidentes/mês.
casos.
Seguindo vêm empatados mãos e pés, ambos com 12,35%.
Dois
períodos do dia são apontados como os de maior incidência de acidentes nos
portos
do
Espírito Santo – de 01h às 07 horas e das 13h às 19h.
Os casos
entre setembro de 2011 a setembro de 2012 ocorreram, em maioria, com
trabalhadores
entre 41 a 50 anos (32 ocorrências) e entre 51 a 60 anos (33 ocorrências).
E o
período de afastamento é, em média, de 15 dias.
Para o Órgão
Gestor no Espírito Santo as saídas para enfrentar esse quadro que, ainda, é
considerado
grave passam por três medidas iniciais:
a) campanhas de conscientização
juntamente com os sindicatos, terminais e operadores portuários;
b) treinamentos aos
trabalhadores;
c) melhorias nos
ambientes de trabalho (tais como minimização dos riscos ambientais existentes,
exaustores para retirada de poeira ou enclausuramento
dos equipamentos que geram ruído).
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