Andréa
Margon
Renato
Casagrande, governador do Espírito Santo, anuncia que Terminal de Praia Mole
(TPS), em Vitória, vai movimentar contêineres. Boa notícia. Isso ratifica a
proposta de instalação de um porto de águas profundas, em Ponta de Tubarão.
Valendo-se do Decreto 6.620/2008, o terminal privativo já opera com cargas de
terceiros (direito adquirido, uma flexibilização da Lei dos Portos – 8.630/1993).
Um dos motivos para o Estado é o fato de a “grande” MSC ter cancelado três
rotas no Espírito Santo.
A
proposta, da ala dos trabalhadores portuários, para a construção de um porto de
águas profundas, em Vitória, já tinha visão de futuro – aumento do porte das
embarcações, que não conseguem manobrar na Baía de Vitória, e o crescimento da manufatura,
que agrega valor às mercadorias.
Mas,
uma coisa intriga o Planeta Porto: Casagrande anuncia movimentação de
contêineres em Praia Mole (que é um porto indústria), mas também defende a
construção de porto indústria (de águas profundas) no estado. Vá
entender........
A
ideia, do Governo Central, é de que o Brasil tenha portos monofuncionais e não (somente)
especializados, conforme defendem alguns empresários e o poder público
capixabas.
Para
alguns especialistas no setor, gente que participou do processo de concepção do
projeto defendido pelos trabalhadores, pela Prefeitura de Vitória e por
renomados técnicos da área, a tese de porto-indústria é obsoleta frente ao
processo de desendustrialização que passa o Brasil, onde os portos privativos ficam
ociosos por falta de carga.
Em
tempo
Mais
uma vez é adiada a divulgação do pacote para portos, pelo Governo Federal.
Agora, o motivo é a “operação porto seguro” que, cujas denúncias de
irregularidades envolvem diversos setores, dentre eles, os portos brasileiros.
A nova data é 10 de dezembro. Vejamos se esse pacote sai antes das festas de
fim de ano.
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